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"«Pensar, analisar, inventar (escreveu-me também) não são actos anómalos, são a normal respiração da inteligência. Glorificar o ocasional cumprimento dessa função, entesourar antigos e alheios pensamentos, recordar com ingénua estupefacção o que o "doutor universalis" pensou, é confessar a nossa fraqueza de espírito ou a nossa barbárie. Todo o homem tem de ser capaz de todas as ideias e entendo que no porvir o será.»"
Jorge Luis Borges, Ficções.
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