segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Dean Koontz




"Poucos dos clientes no bar e nas mesas, ou de pé junto às paredes, conversavam. A maioria estava carrancuda e silenciosa, não por a música atordoante dificultar as conversas, mas porque pertenciam à nova vaga de juventude alienada, alheios não só à sociedade em geral, mas uns aos outros. Viviam convencidos de que nada, excepto o gozo, interessava, e de que nada valia a pena falar, de que eram a ultima geração de um mundo a caminho da destruição, sem futuro. Conhecia outros bares neopunks (...) Muitos dos outros adaptavam-se ao gosto de pessoas que se divertiam todas da mesma forma: alguns dentistas e contabilistas adoravam pôr botas de fabrico manual, jeans desbotados, camisas de quadrados e grandes chapéus e ir para um bar rústico, pseudo-oeste, armados em cow-boys. Em Rip It, não se lia disfarce nos olhos de ninguém (...) Alguns procuravam qualquer coisa que transcendesse a violência e o sexo, sem ideia nitida de quê."
Dean Koontz

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