Mostrar mensagens com a etiqueta João. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta João. Mostrar todas as mensagens
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Antigo dito Aborígene
Todos estamos de visita neste momento e lugar. Viemos observar, aprender, crescer, amar e voltar para casa.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Tenho tanto sentimento que é frequente persuadir-me de que sou sentimental, mas reconheço, ao medir-me, que tudo isso é pensamento, que não senti afinal. Temos, todos que vivemos, uma vida que é vivida e outra vida que é pensada, e a única vida que temos é essa que é dividida entre a verdadeira e a errada. Qual porém é a verdadeira e qual é a errada, ninguém nos saberá explicar; E vivemos de maneira que a vida que a gente tem é a que tem que pensar.
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Fernando Pessoa
"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos insquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Photomaton & Vox

"Mas de tudo isso descobri eu os maneirismos e a figura romântica. Éramos uma nova imitação de Cristo na luciferina versão de alguns radicais, antigos e modernos, para quem a poesia foi uma acção terrorista, uma técnica de operar pelo medo e o sangue. Ingenuidade tão monstruosa como a da mitologia solar que transporta para os mercados as pombas da paz, a terceira pessoa do pacto social - isso: o que a lei espera do amansamento das disposições dramáticas.
É sempre fácil caminhar em cima das águas, mas é impossivel fazê-lo milagrosamente. Tornou-se um número de circo - aquele equilíbrio no arame que mata o apetite de vertigem e nublosa delinquência de uma emotividade suburbana. A última revelação é esta de sermos os produtores inexoráveis e os inevitáveis produtos de uma ironia cuja única dignidade é descender do tormento, um tormento sempre equivocado na sua manifestação sensível. Por isso cada vez mais me devoto ás imobilidades, aos silêncios, aos sonos."
Extraído do livro Photomaton & Vox, escrito por Herberto Helder.
Subscrever:
Mensagens (Atom)