quinta-feira, 10 de julho de 2008
Jorge Luís Borges
“O macaco da tinta
«Este animal abunda nas regiões do Norte e tem quatro ou cinco polegadas de comprimento; está dotado de um instinto curioso; os olhos são como cornalinas e o pêlo é negro-azeviche, sedoso e flexível, suave como uma almofada. É muito afeiçoado á tinta-da-china e quando as pessoas escrevem, senta-se com uma mão sobre a outra e as pernas cruzadas, á espera que acabem e bebe e tinta que sobra. Depois volta a sentar-se de cócoras, e fica tranquilo.»
Wang-Ta-Hai (1791).”
Jorge Luís Borges in O Livro dos Seres Imaginários
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